sexta-feira, 24 de junho de 2016

Tenha dentes mais brancos dormindo

É possível dormir e acordar com os dentes mais claros e ter, ainda, a segurança garantida do dentista. O clareamento em gel alia o acompanhamento profissional com o comodismo de fazer o procedimento em casa.

O tratamento começa com uma consulta, em que o profissional determina quais produtos necessários e qual moldeira será usada. “O dentista vai solicitar a quantidade de clareador necessário para cada caso, que depende do nível de escurecimento do dente, idade, tempo de tratamento necessários, etc”, explica o cirurgião-dentista Celso Minomi, da GOU Clínicas.

O processo continua em casa. Basta colocar o gel clareador na moldeira e encaixá-las nos arcos dentais. Esse processo é feito antes de dormir, para que o produto aja durante a noite. “O tempo de tratamento pode variar, mas na GOU, por exemplo, dura, em média, dois meses, com acompanhamento a cada 15 dias no consultório”, explica Minomi.

O efeito do clareamento dura, aproximadamente, 10 meses, porém, é preciso tomar alguns cuidados com a alimentação e evitar comidas pigmentadas: cenoura, beterraba, café, chá, vinho tinto, açaí. “Batom vermelho e cigarro também podem manchar os dentes durante o processo, então é bom evitar. Além disso, é preciso tomar cuidado com o consumo de bebidas cítricas e à base de cola, pois podem aumentar a sensibilidade”, afirma o especialista.

Para manter os dentes brancos, também é recomendado repetir o procedimento uma vez por ano, mas é preciso ter em mente que existe um limite para os dentes ficarem claros. “Cada pessoa tem um limite em relação à cor do dente, se o dente está muito escurecido, ela tem que fazer o tratamento até atingir o limite possível para o seu dente. Se o tratamento ultrapassar o recomendado, pode trazer riscos à saúde bucal”, alerta Minomi.

É importante lembrar que o clareamento é contraindicado para grávidas e lactantes, pessoas alérgicas a água oxigenada, para quem usa medicamentos à base de sulfato ferroso e minociclina ou para quem já apresenta sensibilidade dental. “O clareamento dental também não é indicado para jovens com menos de 15 anos porque até essa faixa etária, a câmara pulpar é muito ampla e o esmalte mais permeável, o que pode tornar os efeitos de sensibilidade mais intensos”, explica Minomi.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Pano branco (pitiríase versicolor) - o que é, sintomas e tratamento

O pano branco (pitiríase versicolor), também chamado de micose de praia, não é contagioso, ou seja, não passa de pessoa para pessoa. A doença é causada por um fungo que habita naturalmente a pele da maioria da população sem causar nenhuma infecção. Somente pessoas com predisposição desenvolvem a micose.
Neste artigo vamos abordar as causas, os sintomas, as formas de diagnósticos e os tratamentos existentes para o pano branco.

O QUE É PANO BRANCO – COMO SURGE A PITIRÍASE VERSICOLOR

Como já referido na introdução do artigo, a pitiríase versicolor é uma micose de pele provocada provocada pelo fungo Malassezia. A espécie mais comum é a Malassezia globosa, mas muitos casos também são causados pela Malassezia furfur.
As lesões da pitiríase versicolor costumam se apresentar como machas hipopigmentadas (mais claras que a pele), daí da doença também ser chamada de pano branco. O termo micose de praia, muito usado para descrever essa micose de pele, surgiu pelo fato das lesões tornarem-se mais aparentes após a exposição solar. Este fato ocorre porque, ao contrário das lesões, a pele sadia ao seu redor consegue se bronzear normalmente, aumentando o contraste entre as duas regiões.
Todavia, o termo micose de praia não é o mais adequado, pois pode levar à falsa impressão de que a pitiríase versicolor possa ser adquirida na praia. Na verdade, ninguém “pega” pano branco uma vez que o fungo Malassezia costuma ser um germe da flora microbiana natural da nossa pele. Só para se ter uma ideia, a Malassezia pode ser encontrada em cerca de 20% das crianças e em mais de 90% dos adultos. Por ser um fungo que depende de gordura para sobreviver, ele costuma ser facilmente encontrado em áreas mais oleosas da pele, tais como o tronco, pescoço, face e couro cabeludo.
Portanto, o pano branco não é uma doença que se pegue de alguém ou de algum lugar. Não é a areia da praia, a toalha que você usou ou o contato com a espreguiçadeira que lhe transmitiu o fungo. A Malassezia já existia há anos na sua pele, ela apenas passou a se manifestar clinicamente.
Os sintomas da pitiríase versicolor surgem quando por algum motivo a população do fungo Malassezia que sempre viveu pacificamente na sua pele passa a se proliferar exageradamente. Em geral, alguns fatores estão associados a essa proliferação do fungo e ao surgimento dos sintomas. Os mais comuns são:
  • Oleosidade excessiva da pele.
  • Viver em locais muito quentes e úmidos.
  • Sudorese excessiva.
  • Alterações hormonais, incluindo uso de pílula anticoncepcional.
  • Adolescência.
  • História familiar.
  • Fraqueza do sistema imunológico.
Apesar da fraqueza imunológico poder ser um gatilho para a proliferação da Malassezia, a grande maioria dos pacientes com pano branco são jovens perfeitamente saudáveis.

SINTOMAS DO PANO BRANCO

Apesar do sinal mais comum da pitiríase versicolor ser o aparecimento de manchas brancas na pele, a verdade é que as manchas do pano branco podem ter mais de uma aparência diferente. Enquanto a maioria das lesões são hipopigmentadas, isto é, mais claras que a pele, há casos também de machas hiperpigmentadas, ou seja, mais escuras que a pele.
As manchas do pano branco não costumam provocar sintomas, mas algumas pessoas se queixam de coceira.
As lesões da pitiríase versicolor podem ser brancas, cinzentas, cor de salmão, acastanhadas ou até avermelhadas, daí o termo versicolor. As manchas costumam ser múltiplas e ovais, apresentando, habitualmente, uma fina camada descamativa e se localizam preferencialmente na parte superior do tronco e dos braços e no pescoço. Nas crianças a face é um local frequentemente acometido. As lesões, em geral, são pequenas, mas se forem múltiplas podem se coalescer, formando uma ou mais grandes manchas na pele.
Habitualmente, as lesões do pano branco são comuns no verão, pois nesta época a maior exposição solar favorece o aumento do contraste entre as manchas e as áreas de pele sadia. Como já referido anteriormente, ao contrário do que diz o senso comum, não é a praia ou a piscina que provocam o pano branco, elas apenas intensificam o seus sinais.
A pitiríase versicolor é um problema basicamente estético. A infecção fúngica é muito superficial e não costuma causar maiores problemas de saúde. Em geral, os pacientes só procuram o médico por conta do incômodo estético.
Em alguns casos, as lesões podem desaparecer espontaneamente com tempo, mas muito pacientes ficam com as manchas na pele de forma persistente caso não sejam tratados.

DIAGNÓSTICO DO PANO BRANCO

As lesões do pano branco costumam ser bem típicas, e o diagnóstico na maioria das vezes pode ser feito clinicamente, sem necessidade de nenhum exame complementar. Se houver alguma dúvida, o dermatologista pode fazer uma raspagem das lesões e levar o material para observação no microscópio, o que facilmente identifica a presença do fungo.

TRATAMENTO DO PANO BRANCO
Existe uma grande variedade de remédios disponíveis para o tratamento do pano branco. Como é uma micose superficial, a maioria dos casos de pitiríase versicolor pode ser tratada com medicação de uso tópico, como cremes, loções e shampoos. O uso de comprimidos fica geralmente restrito aos casos de lesões muito extensas ou quando o tratamento tópico não funciona.
Entre as opções de tratamento tópico do pano branco, os mais utilizados são aqueles à base de:

  • Xampu de Sulfeto de Selênio: Cerca de 10 dias após o início do tratamento, já é possível observar melhoras das manchas. Contudo, o uso deve ser mantido por mais 30 dias para que o pano branco não volte a aparecer. A espuma do xampu também deve ser passada na pele;
  • Cetoconazol: O cetoconazol é um dos medicamentos mais usados no tratamento do pano branco e micoses. Geralmente, a administração de comprimidos por via oral é feita durante 7 a 10 dias, quando não se consegue resultados satisfatórios com o uso de xampus e sabonetes antifúngicos;
  • Itraconazol: É um medicamento antifúngico e a dose recomendada no tratamento do pano branco é de 2 cápsulas (200 mg), uma vez ao dia, durante 5 dias;
  • Fluconazol: O tempo de tratamento com este medicamento depende do grau de infecção do pano branco;
  • Sabonetes antifúngicos: Podem ser indicados pelo dermatologista durante o tratamento. A aplicação é feita deixando a espuma atuar por alguns minutos na pele do corpo.
  • pomada de cetoconazol (Nizoral) deve ser aplicada sobre as manchas 2 a 3 vezes ao dia, até que elas desapareçam. O cetoconazol presente na pomada (creme) combate os fungos causadores da micose, melhorando progressivamente o quadro durante o tratamento. Na maioria dos casos, há uma melhora significativa dos sintomas após 4 semanas de uso da pomada de cetoconazol.
  • A taxa de cura da pitiríase versicolor é de cerca de 80 a 90%. É importante destacar que, em alguns casos, as lesões podem demorar meses para desaparecer, fazendo com que as manchas em si não sirvam como parâmetro para cura a curto prazo. Nos casos em que as lesões demoram para desaparecer, a eficácia do tratamento pode ser comprovada através da raspagem das lesões.
    Em alguns indivíduos, a erradicação do fungo pode ser mais difícil, e o paciente pode precisar de tratamento preventivo com antifúngicos tópicos um vez por mês, principalmente se o mesmo viver em regiões tropicais. Este tratamento impede que a população de Malassezia torne-se excessivamente grande durante o verão.

    Tratamentos caseiros para pano branco

    Corte um pepino e coloque no álcool, deixando curtir durante alguns dias. Após esse período, aplique o líquido na região da pele afetada;

    Esmague algumas folhas de pé-de-feijão e passe o suco na região afetada. Deixe por 20 minutos. Repita este processo por 5 vezes com intervalo de 1 dia entre uma aplicação e a outra;

    Adicione três colheres de sopa de bicarbonato de sódio em 1 litro de água. Agite bem e aplique na região da pele afetada;

    Misture os seguintes ingredientes: uma colher de azeite de oliva, 25 gramas de enxofre, 1 tablete de cânfora e 2 tabletes de sebo de Holanda, até que se forme uma pasta. Aplique a pasta resultante diretamente sobre o local afetado;

    Adicione 4 comprimidos de Melhoral adulto em ½ vidro de leite de colônia. Passe todos os dias até que a mancha desapareça da pele. Atenção: Caso você seja alérgico a algum desses produtos, não faça essa receita!

    Chá de folhas de aipim

    As folhas de aipim são ricas em aminoácidos, ferro, vitamina A e sais minerais e são ótimas para tratar qualquer doença de pele.

    Ingredientes:

    – 3 folhas secas de aipim;
    – 250 ml de água.

    Modo de preparo:


    Colocar os ingredientes em uma panela e deixar ferver por aproximadamente 15 minutos. Quando esfriar, coar e lavar a região do corpo afetada com o chá, após o banho.

    Preparo caseiro para tirar manchas da pele

    Máscara caseira para tirar manchas na pele é bem simples de serem feitas em casa. Porém, Antes de mostrar Máscara caseira para tirar manchas na pele, vamos entender o que são as manchas. As manchas na pele são mudanças de pigmentação e podem aparecer devido a distintos fatores, tais como: exposição ao sol, genética, problemas no fígado, Gravidez, antibióticos, entre outros.

    Máscaras Caseiras Para Tirar Manchas na Pele 

    As manchas na pele podem existir desde a nascença ou surgir ao longo da vida, devido a causas como exposição solar excessiva, envelhecimento da pele, alergias ou problemas graves, como câncer, por exemplo. Normalmente, as manchas de nascença não são graves, e permanecem iguais mesmo com tratamentos, já as manchas que surgem ao longo da vida devem ser identificadas e tratadas por um dermatologista, para evitar complicações.

    No entanto, para prevenir o surgimento de novas manchas na pele, é importante passar sempre um protetor solar com fator de proteção alto antes de sair de casa, hidratar todos os dias a pele com cremes próprios para cada tipo, evitar a exposição solar excessiva e não espremer espinhas ou Cravos, que podem deixar cicatrizes escuras na pele. Então, A Máscara Caseira Para Tirar Manchas na Pele é  bem simples, barata. Mas o ideal, sempre, é procurar auxílio com uma dermatologista. De toda forma segue abaixo a receita:

    INGREDIENTES:

    1 colher de sopa cheia de leite de magnésia
    1 clara de Ovo,

    MODO DE PREPARO:

    Bater a clara em neve e misturar com o leite de magnésia. Só isso.

    Conheça plantas e raízes medicinais que curam

    Desde os tempos mais remotos, as plantas sempre estiveram presentes na vida do homem. A utilização dos vegetais com fins terapêuticos é anterior ao desenvolvimento da ciência. Cada povo possui sua própria listagem de ervas medicinais, geralmente plantas comuns no território em que habitam, cujas aplicações são transmitidas através de gerações. Nas tribos indígenas, por exemplo, o pajé, uma das maiores autoridades depois do cacique, nada mais é que um profundo conhecedor dos segredos do mundo vegetal, um curandeiro naturalista.

    Mais cuidado! apague a crença de que tudo que é natural não faz mal. "As plantas necessitam de recursos químicos para se defender, como alguns alcaloides, que, por serem amargos e tóxicos, afastam predadores, ou óleos essenciais, que atraem aves para a polinização", exemplifica a farmacêutica Ivana Suffredini, da Universidade Paulista, na capital. "Assim como algumas dessas substâncias podem atuar positivamente no organismo humano, outras provocam sérios danos", alerta.

    Outra confusão que precisa ser desfeita é usar os termos plantas medicinais e fitoterápicos como sinônimos. "Fitoterápicos são remédios, que passam por uma rigorosa avaliação de segurança e eficácia em seres humanos, com uma concentração de ativos padronizada, o que nem sempre ocorre com as folhas para o preparo de chás", diferencia a geriatra especializada em fitomedicina Rita Ferrari, de São Paulo.

    Não quer dizer que a população tenha de abandonar as infusões, respeitando-se algumas medidas de cautela. Com o respaldo de investigações sérias e de anos de uso popular registrados, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma lista de 66 espécies eficazes, com suas respectivas indicações de uso. As plantas mencionadas nesta reportagem aparecem nessa relação e são rotuladas como drogas vegetais. "Esses chás devem ser consumidos somente para alívio de sintomas agudos, sem ultrapassar 30 dias. A utilização prolongada exige o acompanhamento de um médico ou nutricionista", esclarece Boorhem.


    PLANTAS E RAÍZES QUE CURAM


    1. ACACIA

    A Acácia pertence à família das Leguminosas Mimosídeas. Seus ramos são fortes e suas flores muito perfumadas. É através de incisões no tronco dessa planta, originaria da África do Sul, que se extrai a goma arábica, uma substância densa e pegajosa. A Acácia é recomendada para o tratamento de problemas intestinais, queimaduras, sendo indicada ainda para uso veterinário, uma vez que constitui
    um excelente remédio para nefrite canina.


    2. ALECRIM

    Segundo as crendices populares, o alecrim é uma planta que ajuda a espantar o “mau olhado”, a inveja. Mas essa planta, que pertence à família das Labiadas, tem ainda inúmeras funções terapêuticas. É indicada, entre outras coisas, para o tratamento de abscessos, asma, bronquite e reumatismo.

    O alecrim apresenta caule lenhoso, com folhas pequenas e finas. Suas flores são azuladas, possuindo também frutos. Esta planta exala um perfume forte, por isso é utilizada pela indústria de perfumes. Uma outra propriedade importante do alecrim é a de estimulante, dando força e vigor às pessoas com fraqueza e exaustão devido a atividades físicas e intelectuais.

    Atua, também, no combate  à depressão. No cérebro, a planta inibe a degradação dos neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina, responsáveis pela sensação de bem-estar.

    Modo de preparo: colocar 1 colher de chá de erva por xícara de água fervente. Tomar de 3 a 4 xícaras ao dia.

    3. BOLDO-DO-CHILE 

    A espécie não é aquela com textura aveludada, que os brasileiros costumam colher no jardim - e sim outra, proveniente do Chile, que de fato ajuda na digestão, como comprovou o levantamento realizada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista. "A boldina, principal componente do vegetal, estimula a secreção da bile, substância produzida pelo fígado que atua na digestão de gorduras", confirma o biomédico João Ernesto de Carvalho, do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas e Biológicas da Unicamp.

    4. CARQUEJA

    "Assim como o boldo, a carqueja favorece a produção da bile, facilitando a digestão", conta Carvalho. Não para por aí. Há registros de redução das taxas de açúcar no sangue, além de propriedades anti-úlcera e anti-inflamatórias, que auxiliariam no tratamento de artrites.


    5. ALFAVACA

    Pertencente à família das Labiadas é uma planta herbácea(erva), originária dos países com clima tropical, a exemplo do Brasil. A Alfavaca é aromática e pode ser muito útil na cozinha para a preparação de molhos e sopas, conferindo um paladar especial ao prato. Quando dessecada conserva
    intacto o seu perfume.

    É uma planta anual (que só cresce em determinadas épocas do ano). Apresenta-se com uma haste reta, suas folhas são verdes e brilhantes, um tanto carnosas. Para a preparação de medicamentos são utilizadas suas folhas frescas ou secas.

    É conhecida ainda pelos seguintes nomes: manjericão-defolha-larga, manjericão-dos-cozinheiros, erva-real, remédio-de-vaqueiro etc.


    6. ALFAZEMA

    Esta talvez seja uma das plantas aromáticas mais populares de nosso pais. Sua origem, entretanto, é europeia. Pertence também à família das Labiadas. É um arbusto perene, isto é, que não precisa ser replantado, cuja altura varia entre 50 cm a 1 m. Suas folhas são longas e finas, cobertas por uma lanugem esbranquiçada, distribuídas em vários ramos. As flores são azul-violeta, reunindo-se em
    glomérulos com a forma semelhante a uma espiga.A alfazema é indicada para os casos de nevralgia, excitação nervosa, insônia, vertigens, laringites, entre outras aplicações, além de sua utilização na perfumaria. Para a preparação de medicamentos, utilizam-se suas flores, que devem ser dessecadas ao ar livre e à sombra.


    7. ALTEIA

    Pertencente à família das Malváceas, a Altéia é uma planta perene (que não precisa ser replantada). Seu caule é reto e pode atingir a altura de dois metros. Suas flores possuem cinco pétalas e as folhas são ovais, cobertas por uma lanugem prateada que dá a elas uma coloração prata. É também conhecida como malvaísco ou malvarisco.

    A Altéia pode ser usada como laxante, calmante, diurético e expectorante. Esta planta se adapta bem a terrenos úmidos e pantanosos.

    8. GUACO

    Muito utilizadas por aliviar sintomas de bronquite, asma e tosse, as folhas de guaco têm efeito paliativo para casos agudos de doenças respiratórias. 

    9. ESPINHEIRA-SANTA

    Há séculos empregada pela população em forma de chás, a planta atenuaria azia e mal-estar estomacal.

    10. BARBATIMÃO

    O Barbatimão possui substâncias de grande potencial cicatrizante. Por isso, tornou-se alvo de interesse do laboratório Apsen, que, após 17 anos de pesquisas, lançou uma pomada à base de seu extrato.

    11. ERVA-BALEEIRA

    Seu óleo essencial é matéria-prima de um consagrado fito-medicamento fabricado pelo laboratório Aché: um creme anti-inflamatório de uso tópico, indicado para aliviar dores musculoesqueléticas e tendinites.

    12. PASSIFLORA

    É famosa por seu poder calmante, a folha do maracujá entra na fórmula de fitoterápicos e é receitada por especialistas no tratamento de ansiedade.

    13. MELISSA

    É indicada como calmante, combate à depressão, dores de cabeça, gases, perturbações gástricas, problemas circulatórios, pressão alta, insônia.

    Modo de preparo: colocar 1 colher de chá de erva por xícara de chá de água fervente. Tomar de 3 a 4 xícaras ao dia.


    14. BABOSA

    É famosa por seu poder na cicatrização de queimaduras, ferimentos na pele, queda de cabelo, vulneraria e vermífuga.

    Modo de fazer: colocar pedaços da polpa (parte interna da folha) sobre a região afetada, 3 vezes ao dia.

    15. CAVALINHA

    É indicada para as pessoas que tem problemas renais e obesidade.

    Preparo: 1 xícara (cafezinho) de planta em um litro de água. Tomar 3 a 4 xícaras (chá) ao dia, para problemas renais. Para obesidade, tomar 1 copo em jejum e 2 copos meia hora antes do almoço e do jantar.

    16. POEJO

    O poejo é indicado contra a tosse, gripe, catarro, bronquite, cólicas menstruais, digestivo, calmante, gases

    17. MIL-EM-RAMA

    Muito utilizada como regulador da menstruação, cólicas menstruais, inflamações uterinas, problemas de estômago, intestino, rins, bexiga e fígado, hemorroidas, varizes, celulite, resfriado, catarro pulmonar, febre e resfriados.

    Preparo: colocar 1 colher de chá de erva por xícara de chá de água fervente. Tomar de 3 a 4 xícaras ao dia.

    18 - TOMILHO

    Indicações: antiespasmódico, antisséptico, anti-helmíntico, para problemas do aparelho digestivo, de coqueluche e reumatismo.

    Modo de preparo: 1 colher (chá) de sementes para cada xícara de água. Tomar 1 xícara (chá) de 2 a 3 vezes ao dia. Infusão das folhas, para uso interno: 10 g de folhas frescas por litro de água. Infusão das folhas, para uso externo: 40 g de folhas frescas por litro de água.

    19 - FUNCHO

    É indicada contra a má digestão, vômitos, enjoos, flatulência, cólicas intestinais, expectorante, estimulante, anti-inflamatório, purificante, estimulante da produção de leite materno (galactogogo), distúrbios urinários, bronquites e tosses, anorexia, tônico geral, problemas oculares: conjuntivite e inflamações, gengivite.

    20 - SÁLVIA

    É muito utilizada contra gripe, resfriados, vômitos, gases, inflamações da boca e da garganta, digestivo, tônico do coração, expectorante, diabetes.

    quarta-feira, 15 de junho de 2016

    Gengibre: Benefícios, nutrientes e contraindicações

    Gengibre - Foto Getty Images

    A medicina Ayurvédica confere ao gengibre o estatuto de armário de medicamentos virtual. Isto porque esta milagrosa especiaria tem, há muito reconhecidas, propriedades digestivas fabulosas além de inúmeros outros benefícios para a saúde.

    Na Índia consome-se muito gengibre diariamente. O chá enriquecido com gengibre é um dos favoritos das famílias e é o antídoto de eleição das avós  para combater constipações e gripes.

    Em milhões de casas na Índia, não se prescinde, à mesa de jantar, dos palitos de gengibre fresco embebidos em sumo de limão e sal: um acompanhamento indispensável para o seu prato favorito.

    Benefícios do gengibre para a saúde

    O consumo habitual de gengibre nos traz os seguintes benefícios:

    Previne o câncer de cólon: Um estudo feito na Universidade de Minnesota mostrou que o gengibre é um excelente aliado quando se trata de retardar o crescimento de células de câncer colorretal.

    Estimula o apetite: Coma gengibre fresco antes do almoço para estimular o apetite. A medicina Ayurvédica recomenda que o almoço seja a principal refeição do dia, porque é nessa altura que a energia digestiva está no pico.
    Anti-inflamatório e analgésico natural: o gengibre é recomendado no tratamento natural de doenças inflamatórias e/ou dolorosas como a artrite, artrose, fibromialgia ou a fadiga crônica.
    Ajuda a combater o enjoo matinal: Uma revisão de vários estudos comprovou que o gengibre é tão bom quanto a vitamina B6 para tratar a doença da manhã.
    Digestivo: ajuda a tratar más digestões, gases, gastrite, úlceras gástricas, diarreia, etc. Funciona também como protetor estomacal ante o consumo de álcool e medicamentos.
    Afecções de garganta: ajuda a tratar infecções e inflamações de garganta, é muito útil em casos de rouquidão e para cantores profissionais.
    Alivia a azia: O gengibre é muito utilizado como um remédio natural contra a azia, é comumente utilizado em forma de chá para essa finalidade.
    Náuseas e vômitos: especialmente recomendado nos primeiros meses de gravidez, pois não causa efeitos secundários nem ao feto nem a mãe. Também é um suplemento ideal durante a quimioterapia no tratamento de câncer.
    Traz calor: o gengibre possui um alto potencial calorífico, tanto se usado externamente quanto internamente. Recomendamos especialmente para as pessoas que sentem muito frio e para épocas de frio. Em épocas de calor, lembre-se que o consumo pode aumentar a transpiração.
    Acelera o metabolismo: esta propriedade calorífica também promove a aceleração do metabolismo, muito útil para quem quer emagrecer.
    Aumenta a libido: o gengibre é um afrodisíaco natural. Recomendamos realizar um preparado de gengibre e canela em pó com mel e tomar uma colherada diariamente.
    Previne as doenças cardiovasculares e favorece a circulação: no entanto, se você está tomando medicação pode interferir em sua ação, por isso, procure um médico antes de consumir o gengibre.
    Principais nutrientes do gengibre

    O gengibre apresenta uma substância chamada gingerol, dotada de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que protegem o organismo de bactérias e fungos. O gingerol é responsável pelo sabor picante do gengibre.

    As propriedades terapêuticas do gengibre se devem à ação conjunta de várias substâncias, principalmente encontradas no óleo essencial do gengibre, rico nos componentes medicinais cafeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

    O gengibre também é rico em substâncias termogênicas que ativam o metabolismo do organismo e potencializam a queima de gordura corporal.

    A raiz é composta por vitamina B6, assim como nos minerais potássio, magnésio e cobre, mas tais propriedades se tornam pouco relevantes levando-se em conta o consumo diário da planta. Como trata-se de uma especiaria, bastam pequenas quantidades do gengibre no chá ou preparações culinárias para aromatizar as preparações. Note que a tabela de valores nutricionais abaixo considera 100g de gengibre, porém o uso numa receita pode não alcançar a 2g.


    Contraindicações para o consumo de gengibre
    A princípio, o consumo do gengibre é seguro para a maioria das pessoas. A ingestão da raiz por gestantes é controversa. Alguns especialistas defendem que o gengibre pode afetar os hormônios sexuais do feto e até favorecer um aborto. Estudos sugerem, entretanto, que o risco de malformação em recém-nascidos de mulheres que faziam uso de gengibre não se mostrou mais elevado do que o normal.
    A raiz também não tem relação com malformações ou partos prematuros. Mesmo assim, recomenda-se que o alimento seja evitado especialmente perto da data do parto, pois ele pode aumentar o risco de hemorragia. Não se sabe muito a respeito da segurança do consumo de gengibre no período de amamentação e, por isso, o ideal é que ele seja evitado.
    O consumo de alimentos termogênicos, como o gengibre, não é recomendado para quem tem hipertireoidismo, visto que o metabolismo já está muito elevado, o que aumenta o risco de perda de massa muscular. Além disso, crianças e gestantes, pessoas com cardiopatias, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar dos alimentos termogênicos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.
    Pessoas com hemofilia também não devem consumir o gengibre pois poderá dificultar a coagulação do sangue.
    Como consumir o gengibre

    O gengibre pode ser consumido cru, em conserva, como chá ou como óleo. Ele ainda é usado em alimentos e bebidas como agente aromatizante.
    Chá de gengibre - Foto Getty Images
    Chá de gengibre
    • Chás: a infusão de pedaços frescos de gengibre é utilizada no tratamento de gripes, tosses e resfriados. Além de ser um relaxante eficaz, hidrata o corpo e ajuda a eliminar as toxinas, ajudando também no emagrecimento, devido à sua ação termogênica. O preparo consiste em deixar raízes, cascas ou talos de molho por cerca de 30 minutos e, após esse período, acrescentar água e levar o gengibre ao fogo por mais de 30 minutos
    • Na panela: o gengibre pode ser utilizado no preparo de pratos doces e salgados da culinária. Pode ser encontrado desidratado, fresco, em conserva ou cristalizado. Cuide para não substituir uma forma pela outra nas receitas, pois seus sabores são distintos
    • Sucos: tem ação anti-inflamatória, favorecendo a eliminação de toxinas do organismo. O suco gera mais disposição para o corpo, melhora a aparência da pele e o funcionamento do intestino. Para ficar mais saboroso, bata no liquidificador com abacaxi, hortelã ou raspas da casca do limão.
    • Pedaços: mastigar as lascas de gengibre, assim como chupar a bala, ajuda a aliviar a rouquidão e irritações na garganta, mas é preciso atenção, pois, elas somente mascaram a dor. O gengibre irá aliviar os sintomas até que o corpo se encarregue de curar a doença.

    terça-feira, 14 de junho de 2016

    Dicas para retirar cravos da pele em 15 minutos


    Saiba como acabar com os pontinhos pretos na pele

    Os Cravos são pequenos pontinhos pretos presentes na pele, principalmente no rosto. Eles são muito comuns e podem aparecer em pessoas de todas as idades, embora sejam mais comuns durante a puberdade, adolescência e vida adulta. Os cravos são assintomáticos e requerem alguns cuidados para evitar complicações – alguns deles podem virar acnes, que são visíveis e, ocasionalmente, podem causar dor e sensibilidade na região.
    Assim como as espinhas, os cravos não devem ser espremidos, já que você pode causar machucados com as unhas ou mesmo provocar o aparecimento de manchas e cicatrizes. Mas existe uma forma simples de remover cravos do rosto com gelatina incolor. A receita caseira contra cravos é barata, fácil de fazer e não possui contraindicações. Confira o passo a passo:
    Cravos são um dos problemas dermatológicos mais comuns que existem. Além disso, Para fazer esta máscara caseira você irá precisar de apenas dois ingredientes super simples:

    Ingredientes:

    • 1 colher (sopa) de gelatina incolor e sem sabor
    • 1 colher (sopa) de leite

    Modo de preparo:

    Misture bem os ingredientes em um recipiente até conseguir uma consistência pastosa. Com um pincel de maquiagem, aplique a solução na região dos cravos e deixe agir por 15 minutos. Quando a mistura estiver seca e dura, retire delicadamente da pele.
    • Onde há uma maior concentração de cravos.
    • Após 15 minutos, ou, sentir que a Gelatina está repuxando bastante, retire a máscara pelas pontas.

    Entenda porque a limpeza nasal deve ser feita todos os dias

    Não é comum fazer lavagem nasal durante a higiene diária, certo? Mas o fato é que este cuidado com as vias nasais pode ser importantíssimo para a sua saúde, tanto quanto a escovação dental!

    Pode parecer que não, mas o trato respiratório fica exposto a diferentes agentes alérgenos, como poeira, fungos e mofo, além de fatores irritantes, como fumaça de cigarro, vestígios de materiais queimados, poluição, pólen e produtos químicos. E para remover tantas impurezas nada mais eficaz do que a limpeza da mucosa nasal todos os dias.

    Na falta deste cuidado pode ser desencadeadas crises alérgicas e até obstrução e congestão nasal. Isso provoca dificuldades no ato de respirar, além de irritações nos olhos e na garganta.

    Mas como deve ser a limpeza nasal?

    A lavagem pode ser feita com solução de cloreto de sódio 0,9%, encontrado em produtos específicos. A limpeza das vias aéreas deve ser realizada pelo menos duas a três vezes ao dia, pois auxilia o bom funcionamento do nariz.

    Se você sofre de algum tipo de doença respiratória, confira abaixo algumas dicas para ajudar no controle do problema:

    Casa limpa é importante
    Realize a limpeza de carpetes, estofados e sofás com produtos adequados pelo menos duas vezes na semana, além da higienização diária de pisos frios. O hábito ajuda a impedir a instalação de ácaros. O ideal é não ter dentro de casa cortinas, bichos de pelúcia e objetos que acumulam pó.

    Cuidado com o ar condicionado
    Evite deixar o ar condicionado sujo. A limpeza e manutenção dos sistemas de ventilação devem ser feitas com regularidade para averiguação da qualidade do ar e a prevenção da presença de fatores irritantes, de fungos patogênicos e toxigênicos causadores de problemas respiratórios. Informe-se com a empresa responsável pelo equipamento qual a frequência ideal de higienização.

    Cuide-se!
    Evite a exposição prolongada a fatores irritantes, como fumaça de cigarro, perfumes, tintas, esmaltes, removedores, produtos de limpeza e inseticidas.